11/ES Grupo Escoteiro do Mar Ilha de Vitória

Passos de Anchieta – trilhando o bom caminho

Para nós escoteiros, realizar as atividades em equipe é um grande prazer. Desfrutar do ambiente natural em companhia de nossos familiares, amigos e irmãos de lenço é sempre uma experiência marcante e especial. Portanto, mesmo no feriado, não faltam motivos para novas aventuras! Por isso, nossos chefes e jovens aproveitaram o dia 31 de maio para realizar a primeira etapa do roteiro que reproduz os passos do Padre José de Anchieta.

Um lindo dia de outono que emoldurou a sua caminhada em busca de mais essa rica experiência.  Assim sendo partiram eles, com seus lenços, bandeira e totens, do convento da Penha rumo a Barra do Jucu, num percurso de cerca de 18 quilômetros.

[icon name=”map-signs” class=”” unprefixed_class=””] Passos de Anchieta

É o nome dado a rota que o padre José de Anchieta percorria entre Vila de Rerigtiba , atual cidade de Anchieta, até a Vila de Nossa Senhora da Vitória onde cuidava do Colégio de São Tiago. Este trajeto era percorrido quinzenalmente pelo padre e também demais jesuítas. Esse hábito de realizar longas viagens tornou os religiosos dessa ordem amplamente conhecidos por serem andarilhos de grandes distâncias.

Frequentemente, os caminhos seguiam por praias, onde as areias próximas ao mar ofereciam menor dificuldade durante a caminhada. Dessa maneira, por percorrer a extensa faixa litorânea do Espirito Santo, os religiosos ajudaram a fundar outras inúmeras vilas ao longo do litoral capixaba.

Todo o percurso é realizado em quatro dias, onde são percorridos cerca de 25 quilômetros por dia, em média.

  • 1º dia: entre Vitória e Barra do Jucu, em Vila Velha ( 25 quilometros)
  • 2º dia: entre Barra do Jucu até Setiba, em Guarapari (28 quilometros)
  • 3º dia: entre Setiba e Meaípe (24 quilometros)
  • 4º dia: entre Meaípe até Anchieta, na Igreja Matriz do município (23 quilometros)

[icon name=”info-circle” class=”” unprefixed_class=””] SAIBA MAIS – Passos de Anchieta

“O roteiro foi resgatado em 1998 e vem se consolidando como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, por qualquer trecho do percurso. Os idealizadores do projeto conceberam uma caminhada anual para efeito de promoção da iniciativa cujo número de participantes é crescente a cada edição. Ela é realizada sempre a partir do feriado de Corpus Christi, beneficiando-se do feriado nacional que favorece a disponibilidade das pessoas visto que o percurso total demanda quatro dias. Nada impede que as pessoas se disponham a fazê-lo em outra época do ano e em um ritmo de caminhada que estiver mais disposto.”

Fonte: Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta

 

[icon name=”users” class=”” unprefixed_class=””] Participação do nosso grupo

A participação do nosso grupo nos Passos de Anchieta partiu dos jovens, pois foi proposta durante o jogo democrático da Tropa Escoteira Mista Épsilon. Foi escolhido o primeiro percurso, com saída do convento da Penha e chegada em Barra do Jucu, em Vila Velha.

O Ilha foi representado por sete jovens escoteiros, uma lobinha, cinco chefes e dois pais apoiadores. Ao longo do percurso, todos puderam vivenciar as dificuldades que os religiosos enfrentavam em tão longa caminhada. Conseguiram também se deleitar com a exuberância das restingas ao belíssimo contraste de cores do céu e do mar.

Na quinta-feira, dia 31, nos reunimos no Convento da Penha e começamos a caminhada até Barra do Jucu. Nós, patrulheiros, e nossos chefes fizemos esse longo percurso, mas sempre dando paradas para descanso e hidratação. Quando chegamos no destino, ajudamos na segurança e bem estar dos demais andarilhos.

Nicolle Barros – escoteira

Essa atividade permitiu aos jovens desenvolver o trabalho em equipe, a afetividade e a espiritualidade. Tais aspectos são muito importantes dentro da educação escoteira e contribuem para a formação de verdadeiros escoteiros e melhores cidadãos.

 

Eu achei um momento muito bacana! Percorrer toda essa distância e passar pelos mesmos locais que o padre fizeram-me refletir. Meu joelho reclamou um pouco devido a longa caminhada, mas valeu muito a pena essa experiência. Adorei!

Anabelle Leite Batista – escoteira

Redação: Aldrey Gonçalves; Revisão: Jodelson Sabino; Edição: Aldrey Gonçalves; Fotos: Richardson Murta

Um comentário

  1. Sandra Regina Fiorio

    “Toda grande jornada começa com o primeiro passo!”
    Bravo! Bravo! Bravíssimo pela iniciativa.
    Bênçãos a todos membros do Grupo e familiares que apoiaram este desafio.

    Sandra

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