A formação de uma criança vai além dos portões da escola e a porta de casa. É responsabilidade de todos. Que adultos queremos no futuro? Quais valores estão sendo construídos? Com um mundo cada vez mais tecnológico, nossos relacionamentos estão sendo filtrados pelas telas de computadores, celulares, redes sociais, nossas experiências estão cada dia mais distantes e frias. Nossas crianças estão crescendo longe da natureza, as brincadeiras estão sendo substituídas pelos jogos onlines.
O que mais podemos oferecer aos nossos filhos para que eles cresçam com responsabilidade social, ambiental e espiritual? Como aprender a conviver em grupo, respeitar as diferenças, desenvolver habilidades e autonomia, tornar-se mais pró-ativos e preocupados com seu papel na construção de uma sociedade melhor para todos? Com tantas inquietações, muitas famílias encontraram no escotismo um aliado que gera transformações.
[icon name=”angellist” class=”” unprefixed_class=””] Escotismo: Eu faço parte!
Com propostas de atividades ao ar livre, os jovens aprendem a trabalhar em equipe, desenvolvem aprendizados diversos e participam de várias ações que impactam positivamente a comunidade local. Mas não são apenas as crianças que se envolvem: no escotismo a atuação dos pais é fundamental para o fortalecimento desses laços, pois para a criança o exemplo é fator importante para criar hábitos e provocar mudanças.
Essa é a experiência do 11º/ES Grupo Escoteiro do Mar Ilha de Vitória. Com um crescimento relevante nos últimos anos, o grupo conta com um grande envolvimento das famílias que descobriram no trabalho voluntário a oportunidade de colaborar com a comunidade, incentivar o desenvolvimento dos filhos e apoiar o grupo escoteiro a continuidade desse legado.
[icon name=”diamond” class=”” unprefixed_class=””] Aliança gerando bons frutos!
E os frutos dessa união podem ser vistos no engajamento dos jovens em várias ações sociais intervindo significativamente na comunidade local. Como reflexo desse trabalho os jovens tem seus esforços reconhecidos em forma de distintivos de especialidades, de progressão e assim vão trilhando e visualizando todas as suas conquistas e crescimentos. Aprendem a traçar metas e correr atrás de seus objetivos.
Ser mãe de filha escoteira é muito prazeroso, mas tem suas responsabilidades. Eles precisam de apoio e incentivo. Ver minha filha empenhar-se em todas as atividades e tarefas, das mais simples as mais complexas é muito bom. Nestes três anos de escotismo, Aitana pôde se lançar a vários desafios, fez coisas que jamais teria tido oportunidade. Aprendeu a se conhecer, a respeitar a si e aos demais, descobriu que podemos ajudar aos outros de diversas formas, colocou em prática ações visando o bem estar do mais próximo bem como da comunidade. Ajudou até quem vive em outro continente! Quanto à Lis de Ouro, houve dias em que pensei que não daria tempo, mas o empenho e o desejo de alcançá-la foi maior! É uma honra para toda a família! Seguir os passos de Baden Powell é de uma grandeza inestimável. Aprendizado para toda a vida! Parabéns, filha Aitana. Só tenho a agradecer ao Movimento Escoteiro e ao 11/ES Grupo Escoteiro do Mar Ilha de Vitória pela oportunidade.
Sandra Eler – mãe da escoteira Aitana
Aitana Eler e Marcos Celin mostram o resultado de seus esforços. Como escoteiros receberam o distintivo de progressão máxima do ramo, a almejada Lis de Ouro. Determinados, os jovens foram adquirindo ao longo de sua vivência no Ramo Escoteiro as especialidades necessárias para atingir e conquistar o sonhado distintivo, e conseguiram. Mas este mérito não é privilégio apenas dos jovens, no escotismo desde cedo as crianças são desafiadas a ir além, porque sabem que com apoio e força de vontade conseguem.
[icon name=”american-sign-language-interpreting” class=”” unprefixed_class=””] Motivação que contagia
Que o diga os lobinhos! Os pequenos se espelham nos maiores e vão atrás de seus distintivos, de suas progressões. Vitor Soares, lobinho do nosso grupo, realizou sua promessa sob o olhar orgulhoso de sua tia, Katia Braga e seus familiares, também pertencentes ao movimento escoteiro (122º/SP Grupo Escoteiro Dom Bosco)
Kátia também participa do nosso grupo: é voluntária participante da Equipe de Compras e Contratos da Diretoria Financeira do Ilha, e já realizou o curso Preliminar.
A lobinha Laís Komati, que participa há mais tempo e já recebeu seu distintivo de Cruzeiro do Sul, sabe que o exemplo vem de casa. Filha de Frank Komati e Márcia Shigetomi, Laís vê nos pais, que atuam como chefes do Ramo Escoteiro e Lobinho, respectivamente, a motivação para fazer seu melhor possível. Pais atuantes, eles se empenham e se orgulham por ver o desenvolvimento e as vitórias da filha, mas sabem que o escotismo precisa dessa parceria para prosseguir e frutificar. Mais um integrante dessa família, o escoteiro Erick Komati, também faz parte do grupo.
Escotismo é isso: comprometimento, união, movimento, desenvolvimento, cooperação! É família, é criança, é jovem, é crescimento!
Redação: Graziela Oliveira; Edição: Graziela Oliveira e Aldrey Gonçalves; Foto: Aldrey Gonçalves
Parabéns Aitana!